Existencialismo – Sua Definição
O existencialismo, no seu sentido mais amplo, é uma filosofia do século 20 que está centrada na análise da existência e do modo como os homens existem no mundo. A ideia é que os seres humanos existem em primeiro lugar e, em seguida, cada indivíduo passa a vida inteira mudando sua essência ou natureza.
Em termos mais simples, o existencialismo é uma filosofia preocupada em encontrar o nosso próprio “eu” e com o sentido da vida através do livre arbítrio, escolha e responsabilidade pessoal. A crença é que as pessoas estão tentando descobrir quem e o que são por toda a vida à medida que fazem escolhas baseadas em suas experiências, crenças e perspectivas. Além disso, as escolhas pessoais tornam-se únicas sem a necessidade de uma forma objetiva de verdade. Um existencialista acredita que uma pessoa deve ser forçada a escolher a ser responsável sem a ajuda de leis, normas étnicas ou tradições.
Existencialismo - O que é e o que não é
Existencialismo leva em consideração os conceitos subjacentes:
Existencialismo - Impacto na Sociedade
Ideias existencialistas surgiram de uma época na sociedade em que havia um profundo sentimento de desespero após a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Havia um espírito de otimismo na sociedade que foi destruído pela Primeira Guerra Mundial e suas calamidades de meados do século. Esse desespero foi articulado por filósofos existencialistas na década de 1970 e continua até hoje como uma forma popular de pensar e raciocinar (com a liberdade de escolher o sistema de crenças e estilo de vida moral e preferencial).
Um existencialista poderia ser um moralista religioso, relativista agnóstico ou um ateu amoral. Kierkegaard, um filósofo religioso, Nietzsche, um anti-cristão, Sartre, um ateu, e Camus, também um ateu, são creditados por suas obras e escritos sobre o existencialismo. Tem-se registrado que Sartre atraiu a maior atenção internacional ao existencialismo no século 20.
Cada um basicamente concorda que a vida humana não é de nenhuma forma completa e totalmente satisfatória por causa do sofrimento e das perdas que ocorrem quando se considera a falta de perfeição, poder e o controle que se tem sobre sua própria vida. Embora concordem que a vida não seja otimamente satisfatória, ela não deixa de ter significado. O existencialismo é a busca e jornada ao verdadeiro “eu” e ao verdadeiro significado pessoal na vida.
Mais importante ainda, é o ato arbitrário que o existencialismo acha mais censurável, ou seja, quando alguém ou a sociedade tenta impor ou exigir que as suas crenças, valores ou normas sejam fielmente aceitos e obedecidos. Os existencialistas acreditam que isso destrói o individualismo e faz que uma pessoa se torne o que as pessoas de poder querem, portanto, elas são desumanizadas e reduzidas a um objeto. O existencialismo salienta então que o julgamento de uma pessoa é o fator determinante ao que deve ser acreditado e não os valores arbitrários, religiosos e seculares.
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