Verdade Absoluta - Moralidade
A moralidade é uma faceta da verdade absoluta. Assim, muitas vezes os relativistas declaram: "É errado que você imponha sua moral em mim." Ao declarar que algo é errado, o relativista está contradizendo a si mesmo ao impor a sua moral em você.
Você pode ouvir: "Não há certo, não há nada errado!" Você deve se perguntar, então: essa afirmação é certa ou errada?
Se você pegar um relativista fazendo algo que você sabe ser absolutamente errado, e você tenta apontar isso para eles, provavelmente reagirão com raiva: "A verdade é relativa! Não há certo e não há errado! Devemos poder fazer o que quisermos!" Se isso for uma afirmação verdadeira e não há certo ou errado, e todos devem poder fazer o que quiserem, então por que eles ficam com raiva? Qual é a base para a sua raiva? Uma pessoa não pode ficar chocada por uma injustiça, ou na verdade por qualquer outra coisa, a não ser que algum absoluto tenha de alguma forma sido violado.
Os relativistas argumentam frequentemente: "Todo mundo pode acreditar no que quiser!" Faz-nos perguntar, então, por que eles estão discutindo? Achamos engraçado que os relativistas são aqueles que querem discutir sobre o relativismo.
Se você tentar explicar a um relativista a diferença entre o certo e o errado, você vai ouvir sem dúvida: "Nada disso é verdade! Somos os donos da nossa própria realidade!" Se isso for verdade, e todos nós criamos nossa própria realidade, então a nossa declaração de responsabilidade moral é apenas uma invenção da imaginação do relativista. Se um relativista tem um problema com a declaração de moralidade absoluta, o relativista deve ter que resolver esse problema com ele mesmo.
Verdade Absoluta - A Conclusão
Todos sabemos que há uma verdade absoluta. Parece que quanto mais argumentamos contra isso, o mais provamos a sua existência. A realidade é absoluta quer você acredite nisso ou não. Filosoficamente, o relativismo é contraditório. Na prática, o relativismo é anarquia. O mundo está cheio de verdade absoluta.
Um relativista defende que todos devem ser capazes de acreditar e fazer o que quiserem. Naturalmente, esta visão é emocionalmente gratificante, até que a pessoa chega em casa e descobre que sua casa foi roubada, ou que alguém pretende machucá-lo, ou que alguém furou a fila bem na sua frente. Nenhum relativista chegará em sua casa assaltada e dizer: "Oh, quão maravilhoso ver que o ladrão foi capaz de cumprir a sua visão da realidade ao roubar a minha casa. Quem sou eu para impor a minha visão de certo e errado neste maravilhoso ladrão?" Muito pelo contrário, o relativista vai se sentir violado como qualquer outra pessoa. E depois, claro, não tem problema que ele é um relativista contanto que o "sistema" funcione de forma absolutista ao proteger os seus "direitos inalienáveis".
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